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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Novos companheiros

Cerveja me dá vontade de fumar, fui lá para a frente, no meio dos vagões para fumar. Estava eu apreciandoa  paisagem pela janela, chegaram 3 rapazes, um deles estava bêbado. Começamos a conversar, fumamos juntos nossos cigarros e logo depois estávamos todos na mesa, do vagão restaurante.



Eles eram militares, comemos e bebemos, vodka é claro.







O grandão, esqueci os nomes, me chamou para uma queda de braço, é claro que eu aceitei, afinal, estávamos todos bêbados.


É claro, perdi a queda sem pestanejar, nem 2ª tentativa houve.




Restaurante sobre trilhos

Decidimos ir ao vagão restaurante, beber umas cervejas e beliscar algo diferente de miojo e purê de batata.
Como já sabíamos da dificuldade em pedir algo naqueles menus em russo, antes mesmo de entrar no vagão restaurante, passamos pela cozinha e vi um tipo.....esfiha, só que frita.



Apontei aquilo para a garçonete. Nos dirigimos para a mesa, pedimos duas pivas (cerveja em russo), da marca Baltika, muito boa por sinal.
 



Ficamos por ali, passando o tempo, apreciando a  paisagem, bebendo, conversando, até presenciamos uma briguinha de um casal que estava na mesa lá de trás. A menina deu um tapa na mão do cara e se levantou, rapidamente, saiu do vagão e não voltou mais. Foi alguma mancada do cara.



Decepção

Ao entrarmos na nossa cabine, ficamos um pouco decepcionados. O trem não era lá essas coisas e, portanto, todas as regalias de uma primeira classe não apareciam muito ali. De diferente, vimos que a cama estava pronta, que tinha mais espelhos no vagão e o principal: que ninguém chegaria a qualquer momento para dividir a cabine conosco. Ela era só nossa!!








Esta será nossa casa por 3 dias. Outra coisa que estávamos esperando, é a ducha, pensamos que tivesse no trem para um bom banho, mas não tinha. O grande azar, foi pegar um trem com vagões antigos, mas como saber qual trem pegar? A gente escolhe os trens pelos trechos e horários que iremos trilhar.

Mas tudo bem, nós mesmo é que faríamos a coisa ficar boa. Apreciamos paisagens, um pouco diferente do que as anteriores, lindas também. Jogamos ATARI no computador, preparamos a comida, bebemos, descemos em algumas paradas, dormimos, enfim, fomos levando a trilha da melhor maneira que podíamos.












Preparativos

Acordamos no dia 20 de maio com o cheiro das panquecas de Svetlania, já não era cedo. Arrumamos tudo para pegarmos o trem transiberiano, desta vez, em direção à Vladivostok, nossa última parada na rota oficial.

Yasha nos perguntou a que horas queríamos sair, tomamos o nosso delicioso café da manhã e antes de sairmos pedi a todos para tirarmos uma foto juntos.



Ah, tirei uma foto do carrinho de Yasha. Até já comentei aqui sobre o carro, mas não coloquei a foto. Aí está ele.
 


Entramos no outro carro de Yasha e partimos. Como a maioria dos carros que passaríamos a ver a partir de agora, era um japonês, com a direção do lado direito. Célia desceu no "Produkt" para comprar pão e água para a viagem.


Tudo em cima, fomos então para a estação de trem. Ainda estava cedo, sempre chegamos bem mais cedo no dia da viagem para evitar qualquer problema. E, desta vez, seriam 3 dias dentro dos vagões. Agora em primeira classe. Lá vamos nós!!!











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