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terça-feira, 8 de maio de 2012

De carro por Moscow

Hoje nos arriscamos no metrô sozinhos. decidimos ir nos encontrar com Olesya decifrando o alfabeto cirylico e o emaranhado de linhas subterrãneas de Moscow.

Descemos na estação mais próxima da casa de Olesya. Aproveitamos para tirar fotos do teatro Bolshoi, fotos estas que perdemos por causa da pane na máquina antiga. Chegando ao local combinado, Célia me pediu que fosse buscar um café para ela, eu disse: "não dará tempo, daqui a pouco Olesya estará aqui a nos encontrar". Dito e feito, não se passou nem 3 minutos e Olesya apareceu. Para nossa surpresa, desta vez, ela veio de carro.



Na verdade, nós gostamos da idéia, pois nossos pés já estavam sendo castigados desde Dubai. Apesar de termos gostado da idéia, aquela pulguinha atrás da orelha em estar abusando de Olesya, persistia.

Entramos no carro e fomos em direção a uma área de Moscow, chamada Red October (outubro vermelho), onde ficava instalada uma imensa fábrica de chocolate. Hoje, cedeu espaço a várias casas noturnas, nigh clubs, etc.


Nesta mesma área, situa-se o monumento chamado Peter, the First. É um monumeto enorme, feito em bronze, muito bonito e bem trabalhado. Tiramos algumas fotos.




Após apreciar a beleza do monumento de St. Peter, nos dirigimos à catedral do Cristo Salvador. É uma catedral linda, com suas cúpulas douradas e seu interior mais lindo ainda. Tomamos um café antes de entrar, pois eu e Célia só tínhamos comido um pão cada um das banquinhas do metrô. Entramos na catedral, passamos as mochilas pelos guardas e nos maravilhamos com a vista. A catedral é maravilhosa, com suas cores reluzentes, tudo muito novo, pois foi reconstruída há pouco tempo.

Conseguimos ficar 4 minutos dentro da catedral, quando um guarda me apontou dizendo: No short! no short!, eu entendi de imediato, pois meu vocabulário russo, a esta altura, já estava bem afiado. Me dirigi à saída antes mesmo do guarda chegar até mim, disse a Célia que ela e Olesya poderiam continuar apreciando o interiror da catedral e eu esperaria la fora, mas elas não quiseram e decidimos continuar a andança.






Andamos sim, mas de carro. Fomos visitar o parque dos vencedores, acho que se achama assim. É um parque enorme, dividido em quatro grandes áreas, que, confesso, não entendi direito estas divisões, mas enfim, o parque é muito lindo e tem um obelisco muito alto, 100 metros, um museu da guerra, segundo Olesya é muito interessante para crianças. Pudemos confirmar isso simplesmente olhando para a fila de compra dos ingressos, havia muitas ciranças realmente.

Decidimos não entrar no museu e prosseguimos a nossa peregrinação, meus pezinhos já estavam oferecendo a casa deles em troca de decanso!

Aproveitamos a vista, o passeio, tiramos várias fotografias, left, right, diagonal, etc.

Olesya teve a grande idéia de  sugerir uma parada para forrar o estômago com alguma coisa, e sugeriu um crepe, típico russo, em uma das barraquinhas do parque. Aceitamos de imediato!

Escolhemos uma de cada tipo para cada um, assim, poderíamos share (compartilhar), os sabores entre nós.

Gostamos de todos os crepes. aproveitamos para degustar uma bebida, se chama Kvas, se escreve квас, a mais típica bebida russa, é claro, sem alcool. é um tipo de Coca-Cola, porém se aproxima muito da cerveja bock, não tem álcool, é um pouco amarga. Gostamos e aprovamos. Com certeza tomaremos mais destas.





Fomos nos encontrar com os amigos de Olesya, desta vez, paramos um pouco de ser turistas, fomos a um boulevard, uma praça, onde os amigos de Olesya estavam fazendo performances.

Muito interessante as performances. Eles simplesmente colocavam vida a algumas pinturas famosas na Rússia, foi muito legal, vários estandes montados no boulevard e cada um representando uma pintura que se encontrava ao lado do estande. Nestes estandes, aconteciam as performances. Eles reproduziam em cenário a pintura e colocavam movimento nelas. Viajei legal, gostei muito mesmo. Colocarei algumas fotos e vídeos, mas nada como estar presente neste momento. Só estando ao vivo para sentir o prazer de presenciar estes atos, é como ir ao teatro, não adianta filmar, tem que estar lá.










O frio de Moscow começou a dar as caras, apesar de estarmos com blusas leves e eu de bermuda, fazia frio, o problema é que começávamos a sentir o frio.

Sugeri que fôssemos comprar uma vodka e tomar ali mesmo. Depois de alguns minutos, Olesya e Célia concordaram e fomos atrás da vodka perdida. Perdida? Como se pode perder vodka em Moscow? Só mesmo eu não é mesmo?

Encontramos a vodka em um mercado, mas parecia uma padaria chic, tinham vodka de 1500 rublos, escolhi a mais baratinha, 202 rublos, mais ou menos 18 reais. Pagar 18 reais em uma vodka em Moscow é caro, mas ok, o que vale é estar se divertindo.






Nos dirigimos para um outro boulevard, onde outros amigos de Olesya estavam se apresentando, um grupo somente formado por mulheres, lindas mulheres que cantavam tanto quanto eram lindas e carismáticas. O grupo deu um show gratuíto no boulevard. Olesya nos disse que este grupo é um grupo muito famoso em Moscow e que cobra caríssimo por suas apresentações.

Não quero puxar o saco da minha guia turística, mas foi ela quem organizou a primeira apresentação deste grupo, logo  quando ele estava nascendo, e virou o sucesso que é hoje. Podem procurar, o grupo se chama Via Tatiana, ou algo assim, apesar de nenhuma das integrantes ter este nome. O grupo toca músicas clássicas da R[ussia, dos anos 20 a 60. Podem confiar, é muuuuuiiiiito bom! Valeu a pena!












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