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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Comida indiana, como os indianos


Como já está virando praxe para nós, estamos jantando em um restaurante indiano, que serve uma comida ótima, 99,8% dos clientes são indianos, todos comem com as mãos, como é a cultura na Índia.

Ontem nós jantamos por lá também, mas não tínhamos fotos, hoje temos, e, junto, o garçom que nos serve e que simpatizou muito conosco. Podemos dizer o mesmo dele, apesar de quase ninguém entender nada o que o outro fala! 

Todos os garçons deste restaurante falam um inglês da Índia, nós temos que fazer mímicas, repetir, perguntar, apontar, até que uma conclusão seja alcançada.

Comemos como fazem os indianos, com as mãos!




Chegamos no hostel, Célia deitou, disse que iria tomar banho, mas deitou e já era.

Eu estou aqui, escrevendo este último post de hoje no word, para economizar tempo de internet, depois desço lá na área de internet do hostel e posto tudo no blog, ops, vocês já estão lendo isso, já devo estar indo para cama, ou talvez desmaiado no caminho da recepção do hostel, até o nosso quarto!

Boa noite.

A volta de metrô


Pegamos o metrô, e fomos agora em busca do lenço perdido!

O Zito havia nos dado uma dica que em tal lugar, saindo da estação de metrô x, olhando para a direita, se vê uma galeria, mercado, chamada al basan, al rasan, algo assim, sobe no primeiro piso e lá vocês irão encontrar vários destes lenços a um preço ótimo.

 Procuramos, procuramos, andamos, e os pézinhos lá, em nossa cabeça!

Quando estávamos por um fio para desistir, olhei para o lado, olhei para o primeiro andar de uma loja, e tinha várias roupas, vários lenços, etc, tipo loja de departamento enorme. Arriscamos. Para nossa alegria, acertamos na mosca, era lá mesmo.

Quase que choramos na loja, os pés não aguentavam mais, agora também os joelhos reclamavam, doia até atrás dos joelhos. Célia quase se sentou no chão da loja para descansar os pés.

Enfim, conseguimos comprar os lenços e pegamos o metrô de volta para casa.





Do outro lado do rio


Chegando do outro lado do rio (canal), procuramos o metrô, estava a 450 metros, dizia a placa.

Seguimos em frente e chegamos à estação, tiramos algumas fotos do prédios, altos, imponentes, espelhados, antigos, uma mescla. A praça Baniyas era muito bonita, com várias pessoas sentadas na grama. .




Souq de tecidos, e finalmente, os barquinhos


Ao chegarmos nos barquinhos (dhows), descobrimos que o souk de tecidos era logo ali, na rua de trás. Fomos nós ao souk de tecidos, onde tivemos a oportunidade de tomar uma água de coco, mas não é do Brasil, não, é de Bangladesh. Até fotinho romântica tiramos como sugeriu o vendedor ao nos ceder outro canudinho!






Após o passeio pelo souk de tecidos, pegamos o dhows e voltamos para o outro lado do canal. Encontramos dois rapazes, conversamos: de onde são, de onde vêm, para onde vão, etc, batemos algumas fotos, tudo rapidinho, pois a travessia do dhows leva apenas 8 minutos. E descobrimos que eles eram da Etiópia. Quando viram minha camiseta (com estampa de Lisboa), acharam que eu era português. Expliquei que era do Brasil. Ele sorriu e disse: Ronaldo.






Tentar sempre, desistir, às vezes.

Continuamos a nossa busca, agora por um forte, andamos e andamos mais, sempre seguindo o canal. Quando vimos, estávamos quase desembocando no mar e não tínhamos achado o forte.

Encontramos com uma viatura de polícia, e perguntamos a eles. Nos disseram que era lá atrás, perto do ministério das finanças, por onde tínhamos passado há 2 ou 3 horas.

Quase choramos por ter que andar mais sob aquele sol pesado. Pensávamos que encontraríamos o barquinho e voltaríamos tranquilos pelo canal. Pois é, o maldito barquinho não apareceu, passaram alguns barcos pelo rio, mas nada do tal do barquinho para nos levar.



Andamos, andamos de volta, agora rumo aos barquinhos, pois, víamos lá longe, uma estação de barquinhos. Assim como um oásis no deserto.

Desistimos do forte, mandamos o forte para o apache! Traçamos a rota “barquinhos”, e lá fomos. Demos uma parada boa, de uns 30 minutos, pois nossos pés já não aguentavam mais.


Tabooleh


Depois de andar tanto, os pés já estavam não em nossos tornozelos, e sim na nossa mente. Doíam tanto que não pensávamos em outra coisa. O mau humor foi aumentando e a pressa em ver tudo rapidinho e acabar logo com isso também.

Por sorte, avistamos um restaurante, com várias mesas espalhadas. O lugar fica em frente ao Creek, um canal que vai do mar até o centro de Dubai. Ao longo do canal, na parte mais próxima ao mar, ficam vários restaurantes. Era lá que estávamos. Chegamos perto de um deles e havia um árabe, fumando shisha.

Pedi o cardápio e resolvemos comer um tabooleh (tabule) e beber uma garrafa de água de 1,5 litros.

Quando o tabule chegou, com aqueles pães árabes, ficamos surpresos. O preço era barato, dhs 20,00 o tabule e dhs5,00 a garrafa de água, R$ 12,50, dividido por 2, R$ 6,25 cada um.

A surpresa foi maior quando experimentamos o tabule, estava simpelsmente maravilhoso, comemos com gosto, e foi o suficiente para descansarmos um pouco e colocar os ânimos no lugar.






Museu da caligrafia árabe


Visitamos o museu de caligrafia árabe, muito interessante






Diving Village


Visitamos a Diving Village (reparem nas diferentes cabines telefônicas)











Mesquita


Visitamos uma mesquita


Heritage Village


Visitamos a Heritage Village






Casa de Maktoum

Visitamos a casa de Maktoum









Maktoum Museu - arquitetura tradicional


Focados em achar o Maktoum Museu, perguntamos para várias pessoas até que nos sentimos seguros em traçar a rota.

O caminho era o seguinte: teríamos que pegar um barquinhopequeno, chamado dhows (fala-se douas), onde se paga dhs 1,00 para atravessar o rio. Isto foi uma dica vista na internet e confirmada por Zito. Aliás, seguimos com bastante fidelidade suas dicas.

O problema é que não achamos os barquinhos, o sol estava forte demais e estávamos ficando nervosos, quase fritando o cérebro! Perguntamos novamente e descobrimos a opção de pegar um metrô. Na praça onde estávamos, tinha um elevador que nos levava à estação de metrô, teríamos que andar uma estação e estaríamos do outro lado do rio. Foi o que fizemos.



Pudemos ver o ministério das finanças, que é o ministério da fazenda deles.



Visitamos o Maktoum Museu – arquitetura tradicional


Amizade entrangeira, no estrangeiro


Seguimos em frente. Cansados e com dores nos pés, calor de 37ºC, procurando pelas pequenas fatias de sombras nas calçadas, formadas pelo ângulo do sol castigando os muros.

Foi quando 2 senhores indianos nos pediram para tirar umas fotos. Eu tinha entendido que seria com a minha máquina, fiquei com receio, pensei: "eu até acredito no que o Zito disse sobre segurança em Dubai, mas não vou ficar dando bobeira não, vai que o cara sai correndo com minha câmera?" Então eu disse: "eu já tenho várias fotos."

Acabei por entender que ele queria tirar fotos comigo e com Célia, com a câmera dele, demos risadas e aceitamos. Aproveitamos também para registrar o momento.


Heritage House

Após perguntarmos muitas vezes sobre onde ficava a Heritage House, um museu que reproduz como se vivia em uma vila antiga de Dubai, o encontramos.


O museu é muito bem organizado, mantido pelo governo, e muito bem montado.
Logo na entrada, fomos muitíssimos bem recebidos e quando perguntamos: How much? Recebemos a respota: It´s free! Oh, great!!!
Olhamos uma salinha ao lado direito do balcão de entrada, ok, bonito. E pensamos, será que é só isso?
Ao olhar para o outro lado do salão, vimos um casal, de mais ou menos uns 60 anos, eles estavam sendo servidos com chá, pelo funcionário do museu. Não se esqueçam: o calor lá fora nunca está abaixo de 30 graus, mas, mesmo assim, o chazinho cai bem.


Eu me sentei em um sofá perto deles. O funcionário me perguntou se eu queria chá, eu disse que sim. Célia também aceitou, e começamos a conversar com o casal, eles eram muito gente boa! Viajantes, moravam na Austrália, tinham comprado uma casa na França, muito barato por causa da crise, e passavam os verões por lá. Trocamos muitas idéias e histórias, a empatia foi grande entre nós! Nos despedimos, pois eles já tinham visitado o museu, e fomos fazer a nossa visita.

 
De repente, não mais que de repente, no pátio do museu, Célia me chama: Ronaldo!!, Ronaldo!!, tem uma mulher ali oferecendo um negócio, eu não quis, vai la ver se você quer!

Eu saí de uma das salas que estava visitando e fui até lá, a mulher, toda de preto com aquelas roupas árabes, me ofereceu um docinho, parecia uma amêndoa grande coberto com alguma casquinha, eu perguntei o que era, ela me mostrou uma palmeira no meio do pátio do museu e me disse que era daquela árvore. Agradeci, experimentei e adorei. A tal árvore é uma palmeira conhecida aqui, por Jumeirah, a mesma que dá o nome à Jumeirah Palm Island e que está na foto abaixo.



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